22.12.09

Dinosaurs!

E neste Natal, entre exames e prendas, a melhor maneira de descomprimir um bocado é...DINOSAURS! Série adorada na infância [quem diria], ando agora a redescobri-la. Engraçado ver que como em tantas outras séries, filmes pra chabalada, ou afins, se fazem críticas bastante adultas. E para quem for um Dino-freak como este caro blogger (que é como quem diz...ninguém), tentem adivinhar as espécies!





http://www.youtube.com/user/dinosaursTVshow




"- And I am the Mighty Megalosaurus! The King of the Dinosaurs! The Thunder Lizard! And if the Thunder Lizard wants a 90'' television set, he's gonna get a 90'' television set so what do you have to say about that?

- The Tyrannosaurus is King of the Dinosaurs.

- That's debatable.

- No, it's not. I dated one in high school."


E já agora, um Bom Natal e Feliz Ano Novo.

14.12.09

Look up


Through the trees to feel as small as you can


You hear the clocks


Counting down


The nights are longer now than ever before


But now you see


The lights from the town
Editors - Escape the Nest


3.12.09

a propósito da AGNU

AGNU FDUP - Assembleia Geral das Nações Unidas na Faculdade de Direito da Universidade do Porto

Obviamente que este humilde blogger não podia deixar de passar sem ir em representação de...Tonga. Um país peculiar. Reis que se deixam burlar por bobos (e lá voam 20 milhões de dólares dos cofres da nação) e vendem passaportes nacionais, num país em que a taxa de literacia ronda os 99%. Das 169 ilhas de Tonga, apenas 36 são habitadas, e 70% dos 102.000 Tongaleses habitam na ilha da capital, Tongatapu. Em 2006, a situação instável do país culminou numa semana de protestos violentos que reduziram a capital, Nuku'alofa, a escombros.

E além disto tudo, um paraíso turístico, veja-se qualquer imagem do país, que a net lenta deste pc não permite fazer.

E um pedacito de cultura, nunca tinha ouvido falar de um ânus mitológico até me interessar por Tonga:

"It is told in that some naughty 'aitu (espíritos) from Sāmoa one night wanted to steal the mountain of Niuafo'ou to bring it to Sāmoa. It started off well for them, they got the mountain, leaving Niuafo'ou behind with a big lake in its centre, and were dragging it through the sea, already halfway near Niuatoputapu. They had to hurry because 'aitu law prescribed that they had to complete the work before sunrise.
But the fish god Seketo'a
saw them and did not like it. He ordered his matāpule (spokesmen) to cry as roosters, in the hope that the 'aitu would think that dawn was close and they could as well give up. But it did not work, the 'aitu were not ready yet to give up and only pulled harder. Then Seketo'a himself acted. He swam in front of the ghosts, showing them his anus, which was red. The ghosts were frightened. They thought they saw the red sun rising and that it was already morning. They dropped the mountain and fled to Sāmoa. That is the reason that Tafahi is now where it is." - retirado da boa velha Wikipédia

13.11.09

I Love You More Than Penises, LB!




As minhas preces foram ouvidas, eles voltaram! [Só com 6 episódios, MAS VOLTARAM!]

http://www.walliamsandlucas.com/

30.10.09

"
No sé que tienen las flores Llorona,
las flores del camposanto.
Que cuando las mueve el viento, Llorona,
parece que están llorando
"

Chavela Vargas e uma lenda mexicana, servido com um dia grumoso e um canecão de chá fica delicioso.
Musgo
Lama
Esponja
Pasta
Gosma



pronto, é isso.

18.10.09

(1h late)

Vejo-te às escondidas,
em gotas de orvalho ou pingos de suor,
numa lágrima solitária escorregando lentamente até se perder para sempre.

Adivinho-te os olhares cúmplices com que me bronzeias os dias,
as múltiplas teias que nos uniriam tecidas por aranhas que não me assustam.

Consigo sentir-te na minha carne, na terra que piso, no vento que beijo.

Consigo lembrar-me do teu perfume, do roçar áspero da minha mão na tua, e do sabor a jornal de castanhas de rua partilhadas no Inverno, enrolados num só cachecol.



[Depois Acordo]

7.10.09

E numa nota cultural, hoje é o aniversário da morte muito esquisita de Edgar Allan Poe
Chega o Outono, está frio e chuva, e nada como apanhar uma molha na careca [passo a expressão, que não tenho careca nenhuma] e uma ventania nas trombas.

Ah, adoro o frio.

30.9.09

SRXT

Like a castaway on a warm ocean
Waiting for a purpose to rise
They say it's not becoming
For a boy my age

If you want to know what makes me sad
Well it's hope, the endurance of faith
A battle that lasts a lifetime
A fight that never ends

Walking in the countryside
It seems that the winds have stopped


- Bloc Party, SRXT.

Imortais, omnipresentes

28.9.09

TETANIA

Tetania - condição patológica caracterizada pelo crescimento anormal dos seios, coloquialmente conhecidos por tetas. Pode-se manifestar em duas formas: completa - de ambos as tetas, por igual; ou incompleta - apenas de uma ou de porções.

27.9.09

God loves his children



...right?

16.9.09

In vino Veritas

12.9.09

Fogo nas Flores

Há fogo nas flores e ninguém que repare.

Ardem os jacintos, consomem-se as suas pétalas nas labaredas. E todos que passam nem reparam, demasiado emparedados nas próprias vidas, nas suas rotinas, no seu canteiro jardinado, para repararem naqueles dois jacintos que são engolidos pelas chamas.

O Sol brilha sobre eles, já que todas as flores pertencem ao seu jardim. Brilha preocupado, sem perceber que apenas aviva as chamas, porque também ele está demasiado preocupado com o culto do seu próprio ego para pensar em salvar os jacintos. Há fogo nas flores até à noite e só muito dentro dela deixa de haver.

Repousam as cinzas dos dois jacintos, exaustas de sua incineração. Só aí, quando já foi consumida a última gota de seiva, quando se anulou a beleza daquelas flores, quando cada grama da sua vida vegetal foi transformada em pó porque ninguém olhou acima dos seus canteiros e das suas flores; só aí chega o Vento, lamentando-se pela sua parte da culpa ao avivar também o fogo em vez de soprar para o apagar. Ele vê-os, queimados e cadaverizados, e leva-os, um dia vistosos e coloridos, agora mortos e cinzentos, e assim os leva; leva-os, e chora ao transportá-los, vertendo as suas cinzas em todos os canteiros. E por isso agora todos os canteiros têm jacintos, como aqueles dois que arderam ignorados pelo Sol e chorados pelo Vento. Mas nem assim se levantam os olhos quando há fogo nas flores.



[25.08.2009]

12.8.09

Até setembro

insenilidade assegurada por:









11.8.09

o Barqueiro Pálido e Imberbe (1)

Havia um miúdo perto das docas, entre uns quantos como ele. Ele distinguia-se dos miúdos das docas: estava descalço como alguns dos outros, tinha uma camisa apesar dos outros terem todos umas camisolas roídas; a diferença estava nos olhos: o miúdo tinha uma missão.
Brinca miúdo, passeia esses pés descalços, escava o interior da tua mente antes que ela se vire contra ti.
A Lua chega cedo, ainda durante o dia, partilhando com o Sol um rectângulo limitado de céu. Chega a miúda e o miúdo vê-a, seus olhos inocentemente felizes como só os de um miúdo podem ser. Trocam umas palavras, o miúdo e a miúda. Ela veio calçada, e tem um vestidinho da mesma cor que a camisa dele. Dão as mãos e avançam para o cais.
Cheira a mar cansado; cansado de si e cansado de ser usado; está a precisar de uma longa noite de descanso, o mar. Os dois miúdos avançam pela madeira do cais até pararem defronte a um barco. O barco é negro, seus contornos misturar-se-iam com a noite mas o Sol ainda brilha numa aresta de Céu. Olham-se e adivinham que vão mesmo fazê-lo. Do nada, está à sua frente o Barqueiro, Pálido e Imberbe, que lhes fala com uma voz que nada tem a ver com ele, por ser calma e marsupial, e lhes diz: Crianças, não está na hora de irem para as vossas casas? Decerto os vossos pais já se perguntam por vós...
É ela quem responde: Mas senhor, nós queremos ir no barco.
O Barqueiro Imberbe e afável, com o pôr-do-sol lunar nas costas, olha-os como se fossem sobrinhos. Ele sabe que tem de os deixar entrar, essas são as regras do jogo, mas não quer quebrar os miúdos, cuspir-lhes na infância e assassinar seus sonhos. Ooh, os sonhos... Dissuadir, é o que vou fazer, pensa o Imberbe: Não sejam tolinhos, toca a ir embora! Era estranho, ele era magro e esquelético, pálido, imberbe, e vestia de negro com um fato que talvez tivesse sido impecável há anos. [Só há anos?] O negro realçava a sua palidez. Mas em vez de uma voz cavernosa e demoníaca, ou arrastada e moribunda, ou louca e esqueletal, tinha uma voz paternal e suave e ingénua, como se mantivesse a sua infância viva nalgum recanto obscuro da sua massa óssea. Não lhe assentava esta voz, ou melhor, seria a única coisa que verdadeiramente lhe assentava, que este Imberbe tem bom coração.
Mas os miúdos insistiram, queriam ir juntos, queriam viver no mar que na terra não gostavam, e o Pálido Imberbe teve que os deixar entrar, eram as regras do jogo.
Tantos anos antes, um homem vestido de negro tinha também aceite um miúdo a bordo. Um miúdo ridiculamente pálido. A esse não tinha sido dado nenhum aviso. Agora, o Barqueiro Pálido e Imberbe chora com as pernas pálidas mergulhadas no mar velho, a Lua dominando completamente o mesmo rectângulo de céu que vira chegar este negro barco. Um destes dias é a Lua Cheia, pensa o Barqueiro, fitando a Lua e deixando a sua palidez misturar-se com a dela. Como gostaria de ser a Lua.
Quando o barco partir nunca mais cá voltarão. Só ele, o barqueiro, vem a terra quando o barco infernal, que se alimenta de sonhos, aporta num qualquer cais. Como é que dois miúdos abdicam dos seus sonhos assim? Sem sonhos, os miúdos serão apenas almas penadas condenados a uma vida na maresia. Ter-se-ão apenas um ao outro para apoiar as costas, quando forem eles contra o Mundo. O Imberbe nem isso teve.

7.7.09

Candura




"Posso não concordar com o que dizes, posso até odiar o que dizes, mas dava a minha vida para que pudesses dizê-lo!"
disse-me alguém citando Voltaire.




Entreguei-me ao delírio fácil da frase, vagueando na sua liquefacção
(dizem-me que na nova terminologia esta palavra só tem um cê cedilhado, mas vou fazer de conta que não me disseram) ao absurdo. Nem as disputas constantes das crianças irrequietas que o Sol e o Vento são me acordaram.
O Mundo vive numa paralisia verbal traumática, não me referindo à quantidade mas à quantidade de ocorrências com qualidade. Este texto, por exemplo, não deveria sequer ser pensado no (meu) mundo ideal, onde independentemente de quanto se falasse, seriam sempre ditas as verdades para manter a qualidade sem cair de um certo nível. Não haveria palavras engolidas vivas, ainda a espernear, as suas vogais prendendo-se aos dentes e ficando presas até um qualquer vulgar transeunte dizer "desculpa, mas tens um R aí no cantinho...". E não o diria com reticências, teria "um R aí no cantinho, ponto final." Se tem, tem, e se não quer ter usa um palito. A obesidade seria drasticamente reduzida porque sempre que comemos uma palavra, estamos a comer a palavra "HIPOCRISIA", escrita com maiúsculas. E a maior das verdades é que somos o que comemos, e comemos esta palavra demasiadas vezes. No (meu) mundo ideal a liberdade de expressão não era uma liberdade mas uma obrigação.

Com uma travagem brusca acordei. Tinha uma fila de tristes à frente, todos eles remoendo a sua congestão de hipocrisia. Desfrutando da minha liberdade, fitei por fim as miudices do Sol e do Vento.

Nunca um amigo teve tanta razão no que me disse.

2.7.09

O Inferno de Oscar

"
Se formos terrivelmente maus, poderemos, pelo menos, sê-lo verdadeiramente. Haverá entre nós aquele tipo de honestidade que aqui na terra existe apenas entre os ladrões; e, além disso, partilharemos esse agradável companheirismo de seres semelhantes a nós.

Será o inferno, assim, um lugar tão temível? Mesmo admitindo a existência de uma vida depois da morte no fundo sem poço, coisa que eu não faço, o inferno seria simplesmente o paraíso daqueles que a natureza adaptou para viverem nele. Lamentam-se, porventura, os animais de não terem sido criados homens? Não, penso que não. Porque haveríamos nós, então, de nos sentirmos infelizes por não termos nascido anjos?
"

- Camille Des Grieux

30.6.09

26.6.09

Ennui

A cinza sabe-me a solidão. Empoleirado na varanda, pasmo, absorvido pelos quotidianos alheios, o cheiro do dia comum já não me é estranho.

Está um dia normal, um tempo normal, com nuvens normais e sol normal a espreitar normalmente entre elas. Apesar da normalidade, sinto-me anormalmente escondido na varanda, frio como se uma daquelas nuvens normais tivesse atravessado o meu corpo. Eu contra o Mundo, normal.

O fumo tresanda a abandono. Outrora teria sido parte do dia normalmente nublado, com uma rotina normalmente arquitectada às minhas necessidades normais. Agora não, estou desajeitado, aparentemente. Quero apenas sair desta normal pasmaceira, que alguém dela me tire, que alguém venha directo à minha aorta e a encha de heroína, talvez me faça saltar. Saltar normalmente.

Nem sinto a queimadura, só um ligeiro cheiro a carne queimada. A última tentativa de, sozinho, me recriar. De, sozinho, me erguer e saltar. Não saltei, fiquei apenas a olhar para a ponta incandescente e a marca nas costas da mão. Não deu, não dá. Largo-a, ficando a olhar para a corrida até ao chão entre o fogo e a água. Nada normal.

25.6.09

SALIVA

I'm finding out that you can't mess around with saliva.



os nórdicos têm sempre razão

24.6.09

Arpeggio




Always been trying
To get reached all the time, but I'm not
Into this thing with the hugging in mingling spots
Always been scared
To be rude or show bad attitude
Trying to be kind for my own peace of mind
Is that good?

What can I do to let you in?
I've been living in doubt at least for a year
How can I show I want you here?
I have never been good at keeping people near,
Keeping people near.

Let's do something out of the ordinary!
Let's do it good, and do it now
Doors are open for us to storm them all
Without a care for whats inside,
I'm gonna meet you out tonight.

Always been into this thing with the mad party scene
Company of more than 10 or at least in my dreams
Always been trouble with people, they're ugly within
The strength in my heart, they have taken it out,
part by part

What can I do to let you in?
I've been living in doubt at least for a year.
How can I show I want you here?
I have never been good at keeping people near,
keeping people near.

Let's do something out of the ordinary!
Let's do it good and do it now
Doors are open for us to storm them all
Without a care for whats inside,
Let's do something out of the ordinary!
Let's do it good and do it now!
Doors are open for us to storm them all
Without a care for what's inside.
I'm gonna meet you out tonight.

I'm gonna meet you out tonight.
I'm gonna meet you out tonight.
I'm gonna meet you out tonight.
I'm gonna meet you out tonight.

Friska Valjor


os nórdicos acertam sempre..-

19.6.09

os Pensamentos de um dia idiota

em vez de haver um só pensamento do dia, hoje houve tantos que não consegui decidir. a quantidade de pensamentos do dia está mais relacionada com a liquidez cerebral do que com a complexidade mental, note-se.

1) se eu mandasse, ninguém teria coração. não só do anatómico, no sentido humano da coisa também. seríamos apenas um cérebro [que no meu caso está líquido no momento] e de vez em quando um órgão genital, já que afinal de contas a vida se resume a tais órgãos.

2) o vermelho fica-te mesmo bem, deixa-me que te diga [e acabei por dizer]

3) sexo anal é o expoente máximo do prazer erótico para o homem [não vale a pena lançar-me na explicação desta teoria, talvez um dia a formalize com um estudo científico]

4) onde sou? não devo estar em mim... [este é recorrente]

5) And when it comes it will feel like a kiss (Silent about it) And I cannot say that I was not warned or was misled

6) o são joão é a melhor festa da nação, pelo menos este ano

7) gostava de dar uma trinca bojuda numa melancia inteira e ficar a escorrer água vermelha e passar o resto da tarde com ela por perto para a ir devorando com o máximo desprezo pelas regras normais da etiqueta alimentar

8) estou sozinho no mundo.

9) afinal não.

17.6.09

Lunático

[cada Som, um Grito]

Cobre o Sol, afaga-o na sua cama, puxa-lhe para cima os cobertores, não vá o frio matá-lo. Está cansado hoje, afinal de contas passou o dia a ser ele próprio

[cada Toque, um Corte]

O Sol é politicamente correcto, socialmente astuto, interiormente indecifrável. É um ícone. Em tudo o que faz, em tudo o que pensa, em tudo o que age. Faz tudo o que se espera que faça, como se espera que faça, porque se espera que faça. O que pensa não partilha com o mundo. E é à custa disso que tem uma galáxia inteira a persegui-lo estupidamente

[cada Palavra, Pó]

Asfixia-o, esgana-o com papel até se cortar e sangrar, deixa-o arder, deixa-o chover sobre estes idólatras que sacrificaram o seu livre arbítrio pelo Sol inalcançável. Que ardam. Que reine a Lua, querida e verde Lua.

[cada Sonho, Morte]


A Lua vira as costas ao Mundo, eles não merecem o seu abraço cristalino...


]odeio o sol[

15.6.09

suspiro

Eu estou a [tentar] estudar e os meus vizinhos estão de novo a tentar reproduzir-se.


Já tive melhores dias.


Pergunta do dia: Porque tive de partilhar isto com o mundo?

Frase do dia: "Onde há grela, há chamariz!"

Frankly

"
Frankly, Mr. Shankly, since you ask
You are a flatulent pain in the arse
"

13.6.09

EU NÃO MEREÇO ISTO

é publicidade da tag e é a frase do dia.

8.6.09

Obama a Europeu!

(gostava bastante de poder ter votado neste singelo sujeito para um parlamento que não é nada singelo, sendo até bastante idiota)





Este é o discurso de Obama na Universidade do Cairo. Curiosamente não está nem a mostrar-se o líder da grande potência mundial hostilizando o inimigo islâmico, nem a hipocritamente derreter-se em falsos elogios aos muçulmanos. Pelo contrário, o que ouvi até agora (ainda não ouvi o discurso todo, confesso) foi o diálogo aberto, o reconhecimento dos erros americanos e dos erros islâmicos, a crença na possibilidade de mudança sem deixar de reafirmar algumas posições americanas, nomeadamente no que concerne o Afeganistão e Israel. Este homem tem-nos no sítio, e atrevo-me a conjecturar que há-de ter um belo par deles. Há poucos destes na Europa, desbocados ao ponto de apontarem livremente o dedo a quem quer que esteja errado, inclusivamente a si próprios se se der o caso. (veja-se a reacção socrática à derrota nas Europeias)


Um pequeno agradecimento ao British Council por proporcionar um fantástico espaço de debate e aprendizagem de tudo e mais alguma coisa, nomeadamente discursos obâmicos.

5.6.09

Muito deprimente da minha parte hoje ter feito um post "Crítica", com as suas 5 linhas de texto, sendo o primeiro desde Setembro de 2007. Deprimente o espaço temporal entre os dois, não o facto de haver aqui espaço para a Crítica. Naquela altura escrevia-os cheios de linhas. Quem se der ao trabalho de analisar ainda pensa que não há nada para criticar por aqui! Promete-se mudança.

Europa VS America

Encontrei nos meus devaneios pela Europa este vídeo. Acho assustador, apesar de ser generalizada a crença na estupidez americana e se calhar, fosse isto passado em Portugal sobre um qualquer país do outro lado do Atlântico (quiçá até deste!...) o resultado saía pelo menos semelhante.





I don't think France is a country, but I'd say that!

3.6.09

Instant Pleasure

"

I don't want somebody to love me
Just give me sex whenever I want it
'Cause all I ask for is instant pleasure
Instant pleasure, instant pleasure

You in the traffic for all eternity
How could that speed be where you want to be?
Said don't you really want instant pleasure
Instant pleasure, instant pleasure

Think that all these folks get laid?
Do it cause their pain is great?
What you thinkin' anyways?

If drinkin' coffee's your idea of really cool
You can't expect no crazy chick to notice you
Just sittin there dreamin' instant pleasure
Instant pleasure, instant pleasure
Instant pleasure, instant pleasure

If you want someone a friend to be
Guess you'll have to win the lottery
But till then repeat after me

I don't want somebody to love me
Just give me sex whenever I want it
'Cause all I ask for is instant pleasure
Instant pleasure, instant pleasure
Instant pleasure, instant pleasure
Instant pleasure, instant pleasure

I don't want somebody to love me
I don't want somebody to love me...

"

Rufus Wainwright, quem me vai acompanhando nos intervalos anatómicos de consumo de políticas europeias

22.5.09

"entropy is a natural force that pulls everything apart at a subatomic level. Everything changes."

20.5.09

BFL

Teu peito é o meu lar
Esconde-me aqui,
Escuda-me.
Eles querem arrancar-me cabelo, arranhar-me a cara.
Esconde-me, protege-me.

[When the fires came the smell of cinders and rain perfumed almost everything]


Arruma-me no nosso céu, azul, salpicado de ramos das árvores.
Encostadinho a uma nuvem branca
(São nómadas, as nuvens, decerto não se importam,
escondem-me de certeza)

[Just kids in the eyes of the storm]

Fita-me com esses teus olhos, e não deixes nada, nada, por dizer.

[When I run in the dark into a place that's lost]

Porque no fim,
eles não me arrancam cabelo.
Não me arranham a cara.
Nós, nós sorrimos.

Debaixo do nosso céu azul, salpicado de ramos das árvores próximas.

18.5.09

5



5 ódios de estimação que não deviam ser mas são

cinco é demasiado, e no entanto sabe a pouco.

5.5.09

WHERE'S THE LIMIT?
WHERE'S THE LINE?


[the sky's the limit, the horizon's the line]

30.4.09

!!

De regresso a uma das tradições mais antigas e estúpidas deste blog, as sondagens!

22.4.09

Auto-Crítica

não tenho feito muita coisa útil por aqui.

e sem ser por aqui, pouco mais tenho feito.


[seria mais fácil se já se soubessem as respostas?]

the writing on the wall / it won't go away / it's an omen
"

Ser da terra dependente é o enigma da Semente

Contrariar

Não é coerente

"

pareceu-me lógico .

6.4.09

Blá Blá

"
Let it never be said that romance is dead
cos' there’s so little else occupying my head
There is nothing I need, except the function to breathe
But I’m not really fussed doesn’t matter to me

Ruby Ruby Ruby Ruby
Do ya do ya do ya do ya
Know what your doing, doing to me
Ruby Ruby Ruby Ruby

Due to lack of interest
tomorrow is cancelled
let the clocks be reset and the pendulums held
cos’ theres nothing at all cept' the space in between
Finding out what you’re called and repeating your name

Ruby Ruby Ruby Ruby
Do ya do ya do ya do ya
Know what your doing, doing to me
Ruby Ruby Ruby Ruby

Could it be could it be that you’re joking with me
And you don’t really see you with me
Could it be could it be that you’re joking with me
And you don’t really see you with me

Ruby Ruby Ruby Ruby
Do ya do ya do ya do ya
Know what your doing, doing to me
Ruby Ruby Ruby Ruby
Do ya do ya do ya do ya
what your doing, doing to me
"

Kaiser Chiefs

[Já faltava o prazer de passar a noite (metade dela, vá lá) a saltar e berrar ao som dos Kaiser Chiefs. E a companhia também ajuda]

23.3.09

Pena


Ontem sonhei um poema
Uma pena esculpia-o mesmo à minha frente,
Era delicioso.

Mas acordei. E nesse momento lembrava-o. Depois perdi-o nalgum canto obscuro dentro de mim, arrumado entre idiotices.
Foi uma pena perdê-lo assim.

Num momento via-o, num momento fui aquele doce poema, esquecendo-o sem me aperceber.
No momento seguinte estava esquecendo-o criminosamente sem sequer o tentar lembrar.
No próximo momento, enquanto ele se esvaía, eu nem o segurava, nem continha a hemorragia.
Agora perdi-o.
Perdi-o, até ao próximo sonho inspirado.
Mas que pena.

19.3.09

[momento adverso à aprendizagem]

21.2.09

Coincidências curiosas nos retalhos azuis do céu. Entre o espaço do homem, nuvens ludibriam os transeuntes, que julgam poder atingir a sua satisfação (quiçá altura).

Naquela pequena alcova, que tantos deuses resguardaram, manteve-se intacta aquela pedra. E é nela, naquela simples pedra, nada mais que um pedregulho retalhado e polido, que se reveja tudo. Nada. Alguma coisa?

Por cada laje avançam passos incompletos, por cada rua, por cada novo olhar, perseguidos por um sol anónimo que teima em manter-se à frente. Passados e futuros fundem-se moldando a paisagem do presente.

02.06.2007


(...)(numa tarde de torpor, com um chá de mentol, e saudades da magnífica Barcelona. La belleza es tu Cabeza)

9.2.09

REGRESSO À VIDA




em breve num cinema perto de si


[espera-se que não haja danos irreversíveis]

4.2.09

Aniversário

LIBERDADE

é nómada é literatura e é arte.

é pecado e é divino (e é profano)(e é pagão)

é poliglota e é confusão.

é árvore, pétala ou semente


é doce som inaudível que não se sente

mas vê-se. Tangível

é vitral filtrando luz, formando no chão mil imagens doutras vidas,

é corpos nus, salto enérgico amarelecido pelo êxtase,

vôo imaginário invencível pela gnose.

liberdade é não ser nem prender. estar livre.

29.1.09

Juro, nao é dedicado à gincana

I'm gonna get free this time


I'm gonna I'm gonna get free this time

25.1.09

MANDO DIAO






"I'm falling in love with your favourite song
I'm gonna sing it all night long
I'm gonna DANCE with somebody
DANCE with somebody

DANCE

DANCE

DANCE!"


reflecte perfeitamente o meu estado de espírito


[a dar o TILT]

21.1.09

The Sounds

Too many things are missing,
and there's a tear in my eye

It's not a question or an answer,
but it will change your mind

13.1.09

?

"alterius non sit qui suus esse potest"

"Que nenhum homem que possa pertencer a si próprio pertença a outro"


- Paracelsus


12.1.09

Haec bene si serves, tu longo tempore vives
si tibi deficiant medici, medici tibi fiant
haec tria: mens laeta, requies, moderata diaeta.


in "Regimen sanitatis Salernitanum"

"Se fizeres isto, viverás muito tempo
Precisando de médicos estes três bastarão:
uma mente relaxada, descanso e uma dieta equilibrada."


Parece tão simples...

9.1.09

Snowflake

"Tonight I won't say tonight it's ok.
Always had a feeling it would pass.
Never ever thought it'd be this way.
Still I keep in mind that snow is safe.
Safer than it was two years ago.

Tonight I won't say tonight it's ok.
Always had a feeling it would pass.
Never ever thought it'd be this way.
Still I keep in mind that snow is safe.
Safer than it was
Always had a choice but I cannot be mislead like that "


Mew - Snowflake


Hoje nevou, pelo que eu, feito miúdo, estive à janela pasmado a olhar para os flocos de neve e tentar apanhá-los. Tenho andado com esta música e esta letra na cabeça, e achei apropriado pô-la aqui.

5.1.09

Insomnia

ontem lembrei-me que me tinha esquecido de coisas que não é suposto esquecer-me.

então recordei-as


soube bem, acalmou-me o espírito, ocupou a minha mente, e claro, distraiu-me hoje, o dia inteiro


já não me lembro quem disse isto, mas é uma ausência presente, passo a expressão.

longo dia de amanhã espera-me, é melhor tentar dormir hoje.