23.3.09

Pena


Ontem sonhei um poema
Uma pena esculpia-o mesmo à minha frente,
Era delicioso.

Mas acordei. E nesse momento lembrava-o. Depois perdi-o nalgum canto obscuro dentro de mim, arrumado entre idiotices.
Foi uma pena perdê-lo assim.

Num momento via-o, num momento fui aquele doce poema, esquecendo-o sem me aperceber.
No momento seguinte estava esquecendo-o criminosamente sem sequer o tentar lembrar.
No próximo momento, enquanto ele se esvaía, eu nem o segurava, nem continha a hemorragia.
Agora perdi-o.
Perdi-o, até ao próximo sonho inspirado.
Mas que pena.

3 comentários:

Hugo disse...

e fazeres um comentario positivo de vez em qd n? xD

Anónimo disse...

escreves mesmo bem rapaz!!

anyway, ainda me vais contar que andavas tu a fazer no meu polo, até já lhe ouvi chamar de "encontro inesperado" a repetiiir diga-se, "FIDOOOS FIDOOOOOOS" :D

b.a. disse...

muito ofendida com o vosso comentário alusivo ao meu triste episódio das urgências

(e tive que ir ver o que era geriatria)