Vejo-te às escondidas,
em gotas de orvalho ou pingos de suor,
numa lágrima solitária escorregando lentamente até se perder para sempre.
Adivinho-te os olhares cúmplices com que me bronzeias os dias,
as múltiplas teias que nos uniriam tecidas por aranhas que não me assustam.
Consigo sentir-te na minha carne, na terra que piso, no vento que beijo.
Consigo lembrar-me do teu perfume, do roçar áspero da minha mão na tua, e do sabor a jornal de castanhas de rua partilhadas no Inverno, enrolados num só cachecol.
[Depois Acordo]
4 comentários:
és capaz de me dizer de quem estás a falar?
nope, opinas o poema e é se queres!
se o poema fosse melhor eu comentava-o :P
(brincadeirinha)
Enviar um comentário