O Presidente Omar al-Bashir declarou que não perimitirá qualquer missão de Paz da ONU no Sudão, denunciando-as como "forças coloniais".
As 597 tribos sudanesas dividem-se em dois grupos culturais distintos - os Africanos não-Árabes, e os Árabes, descendentes dos Nubios. A discriminação étnica e o favorecimento crítico dos Árabes sobre os Africanos levou a ínumeros conflitos no país, sendo a crise actual no Darfur um exemplo extremo da barbárie das autoridades Sudanesas:
"Tension turned to violence in February 2003, when rebels got tired of the government unjustly favoring Arabs over Africans. In response, Arab gunmen on horses and camels - janjaweed -, backed by bombers and helicopter gunships, have razed hundreds of black African villages.
Many believe that Sudan’s Arab Islamist government in Khartoum began to manipulate the region’s ethnicity in the 1980s, pushing Arab tribes westward. Some have also accused the government of purposefully keeping the Darfur region undeveloped, impoverished, and generally ignored."
No Norte do Sudão residem os descendentes da primeira civilização do mundo: a Núbia. Vivem principalmente da agricultura na margem do Nilo, apesar de serem excluídos dos direitos políticos no país. A área é rica em achados arqueológicos, apesar da extrema pobreza e sub-desenvolvimento.
No entanto, o Sudão continua a criar barragens no Nilo, independentemente dos prejuízos quer à população, quer à história do Mundo:
Assuão - Mais de 150.000 Núbios e Sudaneses forçados a abandonar as suas casas, onde os seus antepassados se sentiam em casa desde há mais de 5.000 anos, mudando-se para locais a mais de 900 km das suas casas; 45 aldeias desapareceram debaixo do Nilo a Sul de Assuão
Meroé - Ainda não completa, previa-se que entre 55 a 70 mil pessoas perdessem as suas casas, principalmente das tribos isoladas e auto-suficientes Manasir, Hamabad e Amri; a compensação oferecida pelo governo é uma fachada: terrenos arenosos e inférteis, indeminizações que não cobrem todas as perdas; os membros nómadas da tribo Manasir, dependentes da facção sedentária do seu povo para comerciar, vão perder o principal apoio económico com o desaparecimento destes.
Fartos da ignorância das autoridades Sudanesas, movimentos rebeldes Núbios organizam-se agora para sabotar as barragens do Nilo.
O Chade encontra-se em guerra com o Sudão por este apoiar rebeldes no Chade. Para além destes, o governo sudanês também apoia as Jihads Islâmicas no Egipto, Eritreia, Etiópia e Palestina, o Hamas, o Hezbollah e o Exército de Resistência do Senhor, no Uganda. O Sudão é também um dos poucos estados no mundo a reconhecer a soberania Marroquina sobre o Sahara Ocidental.
Em suma, o Sudão é um país odioso, já que atropela os direitos humanos com uma regularidade bastante superior ao que seria ideal.
1 comentário:
muito interessante.
nem sei muito bem o q dizer sobre o q acabei de ler.
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