18.10.09

(1h late)

Vejo-te às escondidas,
em gotas de orvalho ou pingos de suor,
numa lágrima solitária escorregando lentamente até se perder para sempre.

Adivinho-te os olhares cúmplices com que me bronzeias os dias,
as múltiplas teias que nos uniriam tecidas por aranhas que não me assustam.

Consigo sentir-te na minha carne, na terra que piso, no vento que beijo.

Consigo lembrar-me do teu perfume, do roçar áspero da minha mão na tua, e do sabor a jornal de castanhas de rua partilhadas no Inverno, enrolados num só cachecol.



[Depois Acordo]

4 comentários:

goodfriday disse...

és capaz de me dizer de quem estás a falar?

fidos disse...

nope, opinas o poema e é se queres!

goodfriday disse...

se o poema fosse melhor eu comentava-o :P

goodfriday disse...

(brincadeirinha)